Fechar e abrir ciclos no ritmo da vida #0013



Hoje não é apenas uma data no calendário.

É um ponto de virada silencioso, mas poderoso, na jornada da alma que habita este corpo, neste tempo.

Como alma "old soul" que sou, não celebro só mais um ano que se foi, mas ouço o sussurrar de um novo ciclo repleto de possibilidades.

Celebro as camadas invisíveis de tudo o que venho limpando, lembrando, aprendendo e curando — dentro e fora.

O dia 24 carrega o arquétipo do amor, da responsabilidade emocional, do acolhimento e da construção segura.  

O mês 7 me convida à introspecção, à espiritualidade e à busca profunda por sentido.
Juntos, eles me lembram: meu caminho é feito de perguntas sagradas, não de respostas prontas. 

E quanto ainda tenho a aprender...

Hoje, eu honro o tempo.
O tempo desta vida — e de todas as outras.
O tempo de florescer, mesmo em solo denso.
O tempo de lembrar quem sou.
E de estender a mão a quem, agora, começa a despertar.

Gratidão a quem caminha comigo, mesmo em silêncio.
A quem me sente, me lê, me reconhece — mesmo que nunca tenha me visto.
Aos que me viram e me deixaram. Aos que ficaram. 

Estamos todos evoluindo. E hoje eu entendo que ninguém está verdadeiramente só.

Entro agora num novo ciclo, onde o meu chamado é claro: construir com propósito. Fortalecer as bases. Manifestar no concreto o que vibra no invisível. 

Depois de tanto mergulho interior, é tempo de estruturar.
Dar forma ao que antes era apenas intuição. Organizar. Estabilizar. Persistir.
Mas sem endurecer.

Porque ser alma velha é também aprender a ocupar a Terra com leveza.
Com equilíbrio entre o céu e o chão.
Entre espiritualidade e matéria.
Entre sensibilidade e presença.

Hoje, mais do que velas ou desejos,
eu acendo uma chama interna: a de evoluir o que sou — com verdade e consciência.

Olho para trás com gratidão.
Nem tudo foi leve, nem tudo foi claro.
Mas tudo me trouxe até aqui.

E aqui, neste ponto da estrada, escolho seguir com mais inteireza.
Aprofundar raízes, elevar a frequência, expandir presença.

Que eu transforme potencial em realidade.
Intuição em caminho.
Sabedoria em serviço.

E que, nesse novo ciclo — sem nome, sem alarde —
eu chegue mais perto de quem vim ser.
Trazendo comigo quem também deseja crescer,
lembrar, curar…
e acender luz onde tantos ainda esquecem da alma.

Que minha hoje pequena luz se transforme em farol.

Que eu ilumine e aqueça.

Transforme e fortaleça.  

Estou pronta para mais um ciclo. 



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